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Ao longo do tempo a tecnologia evoluiu exponencialmente. Diversos aparelhos surgiram e as funcionalidades que antes eram apenas dedicadas a computadores pessoais passaram a fazer parte de outros aparelhos.
Quando o computador surgiu ele passou a adaptar e substituir máquinas de escrever. Suas funções eram dedicadas a operações de escritório.
Com o surgimento da internet a valorização da comunicação passou a ser o foco da tecnologia, como e-mails e diversos sites para que as notícias chegassem em uma velocidade incrível naqueles que desejavam recebê-las.
Agilizar os processos que antes eram extremamente lentos e burocráticos sempre foi o foco da tecnologia. Contudo, a coleta de informações desses processos passou a devolver dados interessantes, e o foco passou a ser o tipo de informação gerada e como trabalhar com ela.
Com a descoberta de micro-circuitos e a evolução dos processadores e circuitos embarcados, a internet passou a não ser mais usada apenas em computadores. Surgiram os smartphones, smartwatches e diversos outros tipos de aparelhos eletro-eletrônicos com o conceito de smart.
Essa nomenclatura serve para demarcar aparelhos que têm conexão com a internet, além da sua função principal. Isso tudo graças ao conceito da IoT.
Neste artigo vamos entender o que significa essa sigla, qual a sua história e o impacto na indústria e no empreendedorismo!
O que é a IoT?
A Internet das Coisas (IoT) é um conceito aplicado atualmente na indústria e no dia a dia de cidades inteligentes. A IoT consiste em diversos aparelhos e sensores conectados entre si, se comunicando constantemente via protocolos. Esses aparelhos coletam dados e podem gerenciar diversos dispositivos.
A História da IOT
A aplicação deste conceito ocorreu devido aos trabalhos de pesquisa feitos pelo MIT. Essas pesquisas envolvem a comunicação e identificação de aparelhos por radiofrequência (RFID). Contudo o termo foi criado por outro pesquisador.
Kevin Ashton foi a primeira pessoa a cunhar o termo IoT e a explorar esse conceito de sensores, que vão fazer com que o mundo físico passe a fazer parte da internet.
Os primeiros aparelhos da IoT foram desenvolvidos por volta dos anos 90. E não foi nada muito complicado, foi uma torradeira.
Simon Hacket e John Romkey foram desafiados pelo presidente de uma feira britânica de tecnologia a desenvolver uma torradeira que fosse acionada via internet. Esses pesquisadores conseguiram utilizar um protocolo TCP/IP que tivesse a torradeira para que ela fizesse a sua função. O próximo desafio desses profissionais de tecnologia foi inventar algum tipo de alavanca que colocasse o pão na torradeira, automatizando cada vez mais o processo.
Como a IOT funciona?
O exemplo mais clássico para explicar o funcionamento da IoT é o conceito de casas inteligentes. Quando se fala nesse assunto o termo “inteligente” é adicionado para destacar que o objeto de análise faz parte da IoT.
Imagine que você mora em uma casa inteligente, essa casa possui diversas lâmpadas inteligentes que estão conectadas a internet e já sabem qual horário será o do pôr do sol. Automaticamente elas vão sendo acionadas conforme escurece.
Os termostatos da sua casa estão conectados a sensores que medem constantemente a temperatura da sua casa. Eles vão sendo acionados e regulados conforme a temperatura interna.
Esses aparelhos estão conectados à internet e a maioria deles está usando a resposta de várias API’s, (Application Programming Interface) para determinar o comportamento correto em determinado período de tempo.
O Conceito de Big Data
Assim como os aparelhos de IoT coletam dados para funcionar, eles geram um número gigantesco de dados. Esse tipo de coleta e geração parte do conceito de Big Data – quando existe um volume grande de dados que são acessados e gerados de forma extremamente rápida, com uma variedade gigantesca.
Esses dados podem ser utilizados para diversas estratégias empresariais, se você está pensando em uma estratégia de marketing para a sua empresa é interessante se aprofundar nesse conceito para extrair o máximo dele.
As diferentes aplicações da IoT
O conceito de casa inteligente foi utilizado para elucidar o funcionamento geral dos aparelhos inteligentes, mas esse não é o único uso desse conceito. Todo o conjunto de aplicações desses aparelhos é considerado uma nova revolução industrial. Vamos entender os diferentes tipos de IoT.
Industrial
A aplicação da internet das coisas no ramo da indústria tem um nome próprio: Internet das Coisas Industrial ou Indústria 4.0.
Os aparelhos inteligentes nesse caso são utilizados para automatizar processos advindos da indústria. A maioria dos sensores são usados para que nenhum recurso seja desperdiçado e a eficiência da empresa aumente ao longo do tempo, diminuindo os erros e aumentando a produção. Além desse controle e automação é possível coletar diversos dados sobre processos e criar novas estratégias com eles.
Vários aparelhos de automação e monitoramento vêm sendo usados no ramo energético e de preservação ambiental. A IoT tem sido usada para aumentar a eficiência energética e medir os danos causados por emissões.
Agricultura
A agricultura é um processo que depende de diversos fatores externos, como períodos de chuva e seca, pragas que destroem plantações, entre outros.
A utilização de sensores nesse ramo cresceu exponencialmente ao longo dos anos. A aplicação desses sensores fez com que os processos de irrigação ficassem cada vez mais dinâmicos, não precisando gastar quantidades exorbitantes de água de modo desnecessário.
O gerenciamento financeiro é impactado também. Para trabalhar com agricultura é necessário uma série de equipamentos que, se usados de maneira indevida, podem estragar com facilidade. Um exemplo disso é a colheitadeira.
Os sensores da IoT ajudam muito nesse quesito, coletando os dados de quanto tempo determinados equipamentos estão ativos e qual o tempo médio para mandar eles para a manutenção, sem gastos desnecessários.
É possível prever o resultado de plantações com coleta de dados utilizando Big Data.
Logística
O principal impacto da IoT em empresas de logística é a possibilidade de rastreamento de cargas sem precisar de aparelhos conectados à internet ou até mesmo conectados a energia elétrica, apenas uma pequena bateria.
Esse tipo de aplicação fez com que todo o gerenciamento de contêineres em estaleiros ficasse muito mais dinâmico e preciso. Os dispositivos usados para rastrear essas cargas ficam transmitindo dados continuamente, como latitude e longitude, por exemplo.
Esse controle é feito graças a tecnologia de transmissão e recebimento de radiofrequência (RFID).
O problema da Latência
Os dispositivos da IoT geram um volume gigantesco de dados que precisam ser processados rapidamente para que não haja nenhuma perda que seja prejudicial para o processo que aquele dispositivo faz parte. Para que isso seja possível é necessário um valor muito pequeno de latência. Latência é o nome dado para o tempo de “delay” de comunicação entre dois dispositivos conectados à internet.
É por esse motivo que a IoT e o conceito de Edge Computing andam de mãos dadas. Este último parte do pressuposto que todo processamento deve acontecer o mais perto possível da fonte de dados. Isso deve acontecer para não haver gastos desnecessários com a banda utilizada, agilizando o processo.
Conclusão
A IoT é um dos melhores exemplos de como a internet e a tecnologia evoluíram ao ponto de tornar a vida completamente agregada a dispositivos tecnológicos. Os sensores são utilizados para monitorar cada passo da nossa vida, para que a otimização seja o foco, a eficiência é o principal objetivo.
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Para utilizar a IoT é necessário ter uma excelente e rápida conexão entre os dispositivos. Caso você queira saber mais sobre conexão web e provedores de internet leia o nosso seguinte artigo: https://i7host.com.br/blog/provedor-de-internet-como-funcionam-quais-os-melhores/;
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